AUDITORIA, ferramenta essencial para a continuidade das empresas
Em cena, o Auditor e o Auditado.
AUDITORIA CONTÁBIL
Auditoria é em um exame sistemático das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor, que tem o objetivo de averiguar se elas estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas.
As auditorias podem ser classificadas em: auditoria externa e auditoria interna. A auditoria externa se distribui em diversas áreas de gestão, como auditoria de sistemas, auditoria de recursos humanos, auditoria da qualidade, auditoria de demonstrações financeiras, auditoria jurídica, auditoria contábil, e etc. Os profissionais que participam de auditoria de demonstrações financeiras são certificados e devem seguir rigorosas normas profissionais. As principais empresas de auditoria são Deloitte, PricewaterhouseCoopers, KPMG, Ernst & Young, e outras.
A auditoria interna tem como objetivo, avaliar o processo de gestão, no que se refere a aspectos como a governança corporativa, gestão de riscos e procedimentos de aderência às normas, a fim de apontar eventuais desvios e vulnerabilidade às quais a organização está sujeita. Existem diversos tipos de auditoria, em especial na área da saúde, como auditoria hospitalar, auditoria em enfermagem, e outros como auditoria ambiental, auditoria de riscos e etc.
Tipos de Auditoria
As auditorias podem estar em conformidade com diversos critérios, como por exemplo, o objetivo, a periodicidade e o posicionamento do auditor/órgão fiscalizador. O objetivo de uma auditoria pode estar relacionado à necessidade de se verificarem falhas em um processo e, assim, poder corrigi-lo. A periodicidade de uma auditoria pode estar relacionada à necessidade ou ao tipo de negócio.
Sendo assim, Neto e Solonca (2007) apresentam um quadro com os tipos de auditoria, separando-os em 3 classes abrangentes: forma de abordagem; órgão fiscalizador e área envolvida. Com isso, oferecem uma ampla visão dos diversos tipos de auditoria que podem
existir.
Quanto a Forma de Abordagem
1. Auditoria Horizontal - Auditoria com tema específico, realizada em várias entidades ou serviços, paralelamente.
2. Auditoria Orientada - Foca em uma atividade específica qualquer ou atividades com fortes indícios de fraudes ou erros.
Quanto ao Órgão Fiscalizador:
1. Auditoria Interna - Auditoria realizada por um departamento interno, responsável pela verificação e avaliação dos sistemas e procedimentos internos de uma entidade. Um de seus objetivos é reduzir a probabilidade de fraudes, erros, práticas ineficientes ou ineficazes. Esse serviço deve ser independente e prestar contas diretamente à classe executiva da corporação.
2. Auditoria Externa - Auditoria realizada por uma empresa externa e independente da entidade que está sendo fiscalizada, com o objetivo de emitir um parecer sobre a gestão de recursos da entidade, sua situação financeira, a legalidade e regularidade de suas operações.
3. Auditoria Articulada - Trabalho conjunto de auditorias internas e externas, devido à superposição de responsabilidades dos órgãos fiscalizadores, caracterizado pelo uso comum de recursos e comunicação recíproca dos resultados.
Quanto a Área Envolvida:
1. Auditoria de programas de governo - Acompanhamento, exame e avaliação da execução de programas e projetos governamentais. Auditoria do planejamento estratégico – verifica se os principais objetivos da entidade são atingidos e se as políticas e estratégias são respeitadas.
2. Auditoria Administrativa - Engloba o plano da organização, seus procedimentos, diretrizes e documentos de suporte à tomada de decisão.
3. Auditoria Contábil - É relativa à fidedignidade das contas da instituição. Essa auditoria, consequentemente, tem como finalidade fornecer alguma garantia de que as operações e o acesso aos ativos se efetuem de acordo com as devidas autorizações.
4. Auditoria Financeira - Conhecida também como auditoria das contas. Consiste na análise das contas, da situação financeira, da legalidade e regularidade das operações e aspectos contábeis, financeiros, orçamentários e patrimoniais, verificando se todas as operações foram corretamente autorizadas, liquidadas, ordenadas, pagas e registradas. Auditoria de legalidade – conhecida como auditoria de conformidade. Consiste na
análise da legalidade e regularidade das atividades, funções, operações ou gestão de recursos, verificando se estão em conformidade com a legislação em vigor.
5. Auditoria Operacional - Incide em todos os níveis de gestão, nas fases de programação, execução e supervisão, sob a ótica da economia, eficiência e eficácia. Analisa também a execução das decisões tomadas e aprecia até que ponto os resultados pretendidos foram atingidos.
6. Auditoria da Tecnologia da Informação - Tipo de auditoria essencialmente operacional, por meio da qual os auditores analisam os sistemas de informática, o ambiente computacional, a segurança de informações e o controle interno da entidade fiscalizada, identificando seus pontos fortes e deficiências.
As auditorias podem ser classificadas em: auditoria externa e auditoria interna. A auditoria externa se distribui em diversas áreas de gestão, como auditoria de sistemas, auditoria de recursos humanos, auditoria da qualidade, auditoria de demonstrações financeiras, auditoria jurídica, auditoria contábil, e etc. Os profissionais que participam de auditoria de demonstrações financeiras são certificados e devem seguir rigorosas normas profissionais. As principais empresas de auditoria são Deloitte, PricewaterhouseCoopers, KPMG, Ernst & Young, e outras.
A auditoria interna tem como objetivo, avaliar o processo de gestão, no que se refere a aspectos como a governança corporativa, gestão de riscos e procedimentos de aderência às normas, a fim de apontar eventuais desvios e vulnerabilidade às quais a organização está sujeita. Existem diversos tipos de auditoria, em especial na área da saúde, como auditoria hospitalar, auditoria em enfermagem, e outros como auditoria ambiental, auditoria de riscos e etc.
Tipos de Auditoria
As auditorias podem estar em conformidade com diversos critérios, como por exemplo, o objetivo, a periodicidade e o posicionamento do auditor/órgão fiscalizador. O objetivo de uma auditoria pode estar relacionado à necessidade de se verificarem falhas em um processo e, assim, poder corrigi-lo. A periodicidade de uma auditoria pode estar relacionada à necessidade ou ao tipo de negócio.
Sendo assim, Neto e Solonca (2007) apresentam um quadro com os tipos de auditoria, separando-os em 3 classes abrangentes: forma de abordagem; órgão fiscalizador e área envolvida. Com isso, oferecem uma ampla visão dos diversos tipos de auditoria que podem
existir.
Quanto a Forma de Abordagem
1. Auditoria Horizontal - Auditoria com tema específico, realizada em várias entidades ou serviços, paralelamente.
2. Auditoria Orientada - Foca em uma atividade específica qualquer ou atividades com fortes indícios de fraudes ou erros.
Quanto ao Órgão Fiscalizador:
1. Auditoria Interna - Auditoria realizada por um departamento interno, responsável pela verificação e avaliação dos sistemas e procedimentos internos de uma entidade. Um de seus objetivos é reduzir a probabilidade de fraudes, erros, práticas ineficientes ou ineficazes. Esse serviço deve ser independente e prestar contas diretamente à classe executiva da corporação.
2. Auditoria Externa - Auditoria realizada por uma empresa externa e independente da entidade que está sendo fiscalizada, com o objetivo de emitir um parecer sobre a gestão de recursos da entidade, sua situação financeira, a legalidade e regularidade de suas operações.
3. Auditoria Articulada - Trabalho conjunto de auditorias internas e externas, devido à superposição de responsabilidades dos órgãos fiscalizadores, caracterizado pelo uso comum de recursos e comunicação recíproca dos resultados.
Quanto a Área Envolvida:
1. Auditoria de programas de governo - Acompanhamento, exame e avaliação da execução de programas e projetos governamentais. Auditoria do planejamento estratégico – verifica se os principais objetivos da entidade são atingidos e se as políticas e estratégias são respeitadas.
2. Auditoria Administrativa - Engloba o plano da organização, seus procedimentos, diretrizes e documentos de suporte à tomada de decisão.
3. Auditoria Contábil - É relativa à fidedignidade das contas da instituição. Essa auditoria, consequentemente, tem como finalidade fornecer alguma garantia de que as operações e o acesso aos ativos se efetuem de acordo com as devidas autorizações.
4. Auditoria Financeira - Conhecida também como auditoria das contas. Consiste na análise das contas, da situação financeira, da legalidade e regularidade das operações e aspectos contábeis, financeiros, orçamentários e patrimoniais, verificando se todas as operações foram corretamente autorizadas, liquidadas, ordenadas, pagas e registradas. Auditoria de legalidade – conhecida como auditoria de conformidade. Consiste na
análise da legalidade e regularidade das atividades, funções, operações ou gestão de recursos, verificando se estão em conformidade com a legislação em vigor.
5. Auditoria Operacional - Incide em todos os níveis de gestão, nas fases de programação, execução e supervisão, sob a ótica da economia, eficiência e eficácia. Analisa também a execução das decisões tomadas e aprecia até que ponto os resultados pretendidos foram atingidos.
6. Auditoria da Tecnologia da Informação - Tipo de auditoria essencialmente operacional, por meio da qual os auditores analisam os sistemas de informática, o ambiente computacional, a segurança de informações e o controle interno da entidade fiscalizada, identificando seus pontos fortes e deficiências.
Auditoria Externa
Como se pode observar, a auditoria é uma técnica autônoma entre as técnicas das Ciências Contábeis. A auditoria externa ou auditoria independente, como também é conhecida, surgiu como parte da evolução do sistema capitalista. Diante do crescimento das empresas, que no início pertenciam a grupos familiares, ocorreu a necessidade de ampliar as instalações fabris e administrativas. Houve também, conseqüentemente, o desenvolvimento tecnológico e o aprimoramento dos controles e procedimentos internos, principalmente visando à diminuição de custos, em função da concorrência e da competitividade, para se manter no mercado.
Assim, para acompanhar todas essas mudanças, houve a necessidade de empregar enormes recursos nessas operações, fazendo com que as empresas tivessem de captar recursos com terceiros, na forma de empréstimos bancários de longo prazo, ou abrindo seu capital social para novos sócios e acionistas. Nesse sentido, os agentes bancários ou novos sócios, acionistas e “futuros investidores”, precisavam conhecer a posição patrimonial e financeira e a capacidade de gerar lucros das empresas. Havia, então, a necessidade de fornecer diversas informações para que o investidor pudesse avaliar com segurança a liquidez e a rentabilidade de seu investimento.
Para Almeida (2008, p. 26), como consequência: As demonstrações contábeis passaram a ter importância muito grande para os futuros aplicadores de recursos. Como medida de segurança contra a possibilidade de manipulação de informações, os futuros investidores passaram a exigir que essas demonstrações fossem examinadas por um profissional independente da empresa e de reconhecida capacidade técnica. Sendo assim, o trabalho de verificação da situação patrimonial e financeira das empresas passou a ser realizado por um profissional independente, especializado em técnicas de auditoria, com profundos conhecimentos de contabilidade e, sobretudo, das atividades das empresas.
Depois de aplicar testes de observância de acordo com a relevância de cada item a ser considerado, o auditor emite sua opinião sobre a situação patrimonial e financeira das empresas. Esta é a auditoria externa ou auditoria independente.
Fonte: http://www.portaldeauditoria.com.br/auditoria-interna/o-que-e-Auditoria-Externa.asp
Assim, para acompanhar todas essas mudanças, houve a necessidade de empregar enormes recursos nessas operações, fazendo com que as empresas tivessem de captar recursos com terceiros, na forma de empréstimos bancários de longo prazo, ou abrindo seu capital social para novos sócios e acionistas. Nesse sentido, os agentes bancários ou novos sócios, acionistas e “futuros investidores”, precisavam conhecer a posição patrimonial e financeira e a capacidade de gerar lucros das empresas. Havia, então, a necessidade de fornecer diversas informações para que o investidor pudesse avaliar com segurança a liquidez e a rentabilidade de seu investimento.
Para Almeida (2008, p. 26), como consequência: As demonstrações contábeis passaram a ter importância muito grande para os futuros aplicadores de recursos. Como medida de segurança contra a possibilidade de manipulação de informações, os futuros investidores passaram a exigir que essas demonstrações fossem examinadas por um profissional independente da empresa e de reconhecida capacidade técnica. Sendo assim, o trabalho de verificação da situação patrimonial e financeira das empresas passou a ser realizado por um profissional independente, especializado em técnicas de auditoria, com profundos conhecimentos de contabilidade e, sobretudo, das atividades das empresas.
Depois de aplicar testes de observância de acordo com a relevância de cada item a ser considerado, o auditor emite sua opinião sobre a situação patrimonial e financeira das empresas. Esta é a auditoria externa ou auditoria independente.
Fonte: http://www.portaldeauditoria.com.br/auditoria-interna/o-que-e-Auditoria-Externa.asp
Auditoria Interna
É feita por um auditor que fica constantemente na empresa e, normalmente, trabalha junto à diretoria executiva ou à presidência. A importância desse tipo de auditoria se dá na administração e averiguação de todos os procedimentos internos e políticas definidas pela empresa. Ou seja, por meio desta, é possível perceber se os sistemas contábeis e de controles internos estão sendo efetivos e realizados dentro dos critérios.
1 – Finalidade da Auditoria Interna
A Auditoria Interna tem por finalidade desenvolver um plano de ação que auxilie a organização a alcançar seus objetivos adotando uma abordagem sistêmica e disciplinada para a avaliação e melhora da eficácia dos processos de gerenciamento de riscos com o objetivo de adicionar valor e melhorar as operações e resultados de uma organização.
2 – Objetivo e Alcance da Auditoria Interna
O objetivo geral da Auditoria Interna é avaliar e prestar ajuda a alta Administração e desenvolver adequadamente suas atribuições, proporcionando-lhes análises, recomendações e comentários objetivos, acerca das atividades examinadas.
O auditor interno deve, portanto, preocupar-se com qualquer fase das atividades da empresa na qual possa ser de utilidade à Administração. Para conseguir o cumprimento deste objetivo geral de serviços à administração, há necessidades de desempenhar atividades tais como:
- Revisar e avaliar a eficácia, suficiência e aplicação dos controles contábeis, financeiros e operacionais.
- Determinar a extensão do cumprimento das normas, dos planos e procedimentos vigentes.
- Determinar a extensão dos controles sobre a existência dos ativos da empresa e da sua proteção contra todo tipo de perda.
- Determinar o grau de confiança, das informações e dados contábeis e de outra natureza, preparados dentro da empresa.
- Avaliar a qualidade alcançada na execução de tarefas determinadas para o cumprimento das respectivas responsabilidades.
- Avaliar os riscos estratégicos e de negócio da organização.
3 – Autoridade e Responsabilidade
A Auditoria Interna é mais uma função assessorial que de linha. Por isso, o Auditor Interno não exerce autoridade direta sobre os outros membros da organização, cujo trabalho revisa. O Auditor Interno deve ter liberdade para revisar e avaliar as normas, os planos, procedimentos e registros; mas seu trabalho de modo algum isenta os demais membros da Organização das responsabilidades que lhes foram designadas.
4 – Independência
Independência é condição essencial para se obter resultados positivos nos trabalhos desenvolvidos pela Auditoria Interna. Esta independência tem 02 (dois) aspectos principais:
4.1 - A categoria de Auditor Interno dentro da Organização e o apoio que lhe delega a administração são fatores
determinantes do valor e da amplitude dos serviços que a mesma obterá da função
de Auditoria Interna.
Por conseguinte, o Gerente da área de Auditoria Interna deverá atuar sob as ordens de um administrador de grau suficiente dentro da empresa que lhe assegure um amplo campo de ação e atenção adequada aos resultados de suas investigações e recomendações, e a efetivação das medidas sugeridas pelo Auditor.
4.2 - Já que a mais completa objetividade é essencial à função de Auditoria, os Auditores Internos não devem planejar nem
implantar procedimentos, escriturar registros, ou ter participação em atividades que, normalmente, devem revisar e avaliar.
Fonte: http://www.maph.com.br/ler_capitulo.php?products_id=151
1 – Finalidade da Auditoria Interna
A Auditoria Interna tem por finalidade desenvolver um plano de ação que auxilie a organização a alcançar seus objetivos adotando uma abordagem sistêmica e disciplinada para a avaliação e melhora da eficácia dos processos de gerenciamento de riscos com o objetivo de adicionar valor e melhorar as operações e resultados de uma organização.
2 – Objetivo e Alcance da Auditoria Interna
O objetivo geral da Auditoria Interna é avaliar e prestar ajuda a alta Administração e desenvolver adequadamente suas atribuições, proporcionando-lhes análises, recomendações e comentários objetivos, acerca das atividades examinadas.
O auditor interno deve, portanto, preocupar-se com qualquer fase das atividades da empresa na qual possa ser de utilidade à Administração. Para conseguir o cumprimento deste objetivo geral de serviços à administração, há necessidades de desempenhar atividades tais como:
- Revisar e avaliar a eficácia, suficiência e aplicação dos controles contábeis, financeiros e operacionais.
- Determinar a extensão do cumprimento das normas, dos planos e procedimentos vigentes.
- Determinar a extensão dos controles sobre a existência dos ativos da empresa e da sua proteção contra todo tipo de perda.
- Determinar o grau de confiança, das informações e dados contábeis e de outra natureza, preparados dentro da empresa.
- Avaliar a qualidade alcançada na execução de tarefas determinadas para o cumprimento das respectivas responsabilidades.
- Avaliar os riscos estratégicos e de negócio da organização.
3 – Autoridade e Responsabilidade
A Auditoria Interna é mais uma função assessorial que de linha. Por isso, o Auditor Interno não exerce autoridade direta sobre os outros membros da organização, cujo trabalho revisa. O Auditor Interno deve ter liberdade para revisar e avaliar as normas, os planos, procedimentos e registros; mas seu trabalho de modo algum isenta os demais membros da Organização das responsabilidades que lhes foram designadas.
4 – Independência
Independência é condição essencial para se obter resultados positivos nos trabalhos desenvolvidos pela Auditoria Interna. Esta independência tem 02 (dois) aspectos principais:
4.1 - A categoria de Auditor Interno dentro da Organização e o apoio que lhe delega a administração são fatores
determinantes do valor e da amplitude dos serviços que a mesma obterá da função
de Auditoria Interna.
Por conseguinte, o Gerente da área de Auditoria Interna deverá atuar sob as ordens de um administrador de grau suficiente dentro da empresa que lhe assegure um amplo campo de ação e atenção adequada aos resultados de suas investigações e recomendações, e a efetivação das medidas sugeridas pelo Auditor.
4.2 - Já que a mais completa objetividade é essencial à função de Auditoria, os Auditores Internos não devem planejar nem
implantar procedimentos, escriturar registros, ou ter participação em atividades que, normalmente, devem revisar e avaliar.
Fonte: http://www.maph.com.br/ler_capitulo.php?products_id=151
Controle Interno
Os Controles Internos constituem um processo que busca maior segurança das informações e processos operacionais das organizações. Deve ser implementado pela alta administração da empresa com apoio e envolvimento de diretores, gestores e colaboradores de todos os níveis, com a finalidade de prover razoável garantia quanto à realização dos objetivos específicos da empresa.
A Auditoria Interna vem passando por mudanças bastante profundas, que envolvem não só alterações no instrumental e na metodologia, como também na sua própria função nas empresas. Muito se tem falado sobre controles internos. O que é um controle interno? É um normativo? É um sistema? Afinal, para que serve um controle interno? É uma ferramenta para auxiliar as operações de uma empresa ou para atrapalhar? É um instrumento que só é útil à auditoria ou a toda empresa? Estas perguntas eram respondidas de diferentes maneiras, conforme a quem se perguntava. Gerentes tinham uma opinião sobre controle interno que não era a mesma dos auditores internos, que por sua vez tinham uma visão diferente dos funcionários da controladoria. A falta de um denominador comum ajudava a aumentar a confusão sobre o papel e significado dos controles internos para a empresa. Para os integrantes do COSO, o ponto de partida é adefinição de controle interno. O que é e para que servem os controles internos? O grupo chegou à seguinte definição:
"Controle Interno é um processo, desenvolvido para garantir, com razoável certeza, que
sejam a tingidos os objetivos da empresa, nas seguintes categorias:
Eficiência e efetividade operacional (objetivos de desempenho ou estratégia): esta categoria está relacionada com os objetivos básicos da entidade, inclusive com os objetivos e metas de desempenho e rentabilidade, bem como da segurança e qualidade dos ativos;
Confiança nos registros contábeis/financeiros (objetivos de informação): todas as transações devem ser registradas, todos os registros devem refletir transações reais, consignadas pelos valores e enquadramentos corretos;
Conformidade (objetivos de conformidade) com leis e normativos aplicáveis à entidade e sua área de atuação.
De acordo com a definição acima, o objetivo principal dos controles internos é auxiliar a
entidade atingir seus objetivos. Controle interno é um elemento que compõe o processo de gestão. O controle interno é responsabilidade de todos. Controle interno proporciona uma garantia razoável, nunca uma garantia absoluta. Controle interno efetivo auxilia a entidade na consecução de seus objetivos, mas não garante que eles serão atingidos. E por que? Por vários motivos:
custo/benefício: todo controle tem um custo, que deve ser inferior à perda decorrente da consumação do risco controlado;
conluio entre empregados: da mesma maneira que as pessoas são responsáveis pelos controles, estas pessoas podem valer-se de seus conhecimentos e competências para burlar os controles, com objetivos ilícitos.
eventos externos: eventos externos estão além do controle de qualquer organização. Exemplo disso, foram os acontecimentos do dia 11/09/2001, nos Estados Unidos. Quem poderia prever ou controlar os fatos ocorridos?
Fonte: Prof. Ibraim Lisboa
Obra Auditoria Interna -
Conceitos e Prática
A Auditoria Interna vem passando por mudanças bastante profundas, que envolvem não só alterações no instrumental e na metodologia, como também na sua própria função nas empresas. Muito se tem falado sobre controles internos. O que é um controle interno? É um normativo? É um sistema? Afinal, para que serve um controle interno? É uma ferramenta para auxiliar as operações de uma empresa ou para atrapalhar? É um instrumento que só é útil à auditoria ou a toda empresa? Estas perguntas eram respondidas de diferentes maneiras, conforme a quem se perguntava. Gerentes tinham uma opinião sobre controle interno que não era a mesma dos auditores internos, que por sua vez tinham uma visão diferente dos funcionários da controladoria. A falta de um denominador comum ajudava a aumentar a confusão sobre o papel e significado dos controles internos para a empresa. Para os integrantes do COSO, o ponto de partida é adefinição de controle interno. O que é e para que servem os controles internos? O grupo chegou à seguinte definição:
"Controle Interno é um processo, desenvolvido para garantir, com razoável certeza, que
sejam a tingidos os objetivos da empresa, nas seguintes categorias:
Eficiência e efetividade operacional (objetivos de desempenho ou estratégia): esta categoria está relacionada com os objetivos básicos da entidade, inclusive com os objetivos e metas de desempenho e rentabilidade, bem como da segurança e qualidade dos ativos;
Confiança nos registros contábeis/financeiros (objetivos de informação): todas as transações devem ser registradas, todos os registros devem refletir transações reais, consignadas pelos valores e enquadramentos corretos;
Conformidade (objetivos de conformidade) com leis e normativos aplicáveis à entidade e sua área de atuação.
De acordo com a definição acima, o objetivo principal dos controles internos é auxiliar a
entidade atingir seus objetivos. Controle interno é um elemento que compõe o processo de gestão. O controle interno é responsabilidade de todos. Controle interno proporciona uma garantia razoável, nunca uma garantia absoluta. Controle interno efetivo auxilia a entidade na consecução de seus objetivos, mas não garante que eles serão atingidos. E por que? Por vários motivos:
custo/benefício: todo controle tem um custo, que deve ser inferior à perda decorrente da consumação do risco controlado;
conluio entre empregados: da mesma maneira que as pessoas são responsáveis pelos controles, estas pessoas podem valer-se de seus conhecimentos e competências para burlar os controles, com objetivos ilícitos.
eventos externos: eventos externos estão além do controle de qualquer organização. Exemplo disso, foram os acontecimentos do dia 11/09/2001, nos Estados Unidos. Quem poderia prever ou controlar os fatos ocorridos?
Fonte: Prof. Ibraim Lisboa
Obra Auditoria Interna -
Conceitos e Prática