SEMELHANÇAS ENTRE AUDITORIA INTERNA E EXTERNA
Procedendo-se uma análise comparativa entre a Auditoria Interna e a Externa, chega-se a conclusão que elas têm muitas semelhanças, quais sejam:
Utilizam-se praticamente das mesmas técnicas:
§ Formulam sugestões de melhorias para deficiências encontradas.
§ Modificam a extensão de seus trabalhos de acordo com as suas observações e a eficiência dos sistemas contábeis e de controle interno existentes. A seguir, uma visão significativa dessas semelhanças:
Auditoria Interna
§ Realizada por um funcionário da empresa.
§ A revisão das atividades da empresa é contínua.
§ O objetivo principal é atender as necessidades da administração no cumprimento de políticas e normas, sem estar restrito aos assuntos financeiros.
Auditoria Externa
§ Contratação de um profissional independente.
§ O exame das informações comprobatórias das demonstrações financeiras é periódico, geralmente trimestral ou anual.
§ Atende às necessidades de terceiros quanto à fidedignidade das informações financeiras e determina a extensão do exame.
É importante frisar que a existência de auditoria externa não elimina a necessidade da auditoria interna e tampouco a recíproca é verdadeira, já que suas funções e objetivos são diferentes. Entretanto, um trabalho conjugado entre as auditorias pode ser por ambas utilizado para se evitar a duplicidade do trabalho. Uma integração eficiente entre a Auditoria Interna e Externa possibilitará ganhos significativos para a entidade, tais como:
§ Redução dos honorários;
§ Intercâmbio de informações;
§ Direcionamento de trabalhos;
§ Maior segurança ao auditor externo pela extensão e qualidade dos trabalhos realizados pelo auditor interno;
§ Cumprimento de prazos.
Auditoria Interna/Externa
A classificação quanto ao órgão fiscalizador/posicionamento do auditor destaca 2 tipos de auditoria aplicados, em sua maioria, nas organizações, independente da área de atuação ou forma de abordagem. Essa terminologia é utilizada pela grande maioria dos auditores para classificar um processo de auditoria. Desta forma, este item busca um maior detalhamento das características das auditorias internas e externas, dando maior atenção à auditoria interna, tendo em vista a sua aplicabilidade dentro das organizações. Segundo CONAB e COAUD (2008, p. 5), a auditoria interna é
“ o conjunto de técnicas que visa avaliar, de forma amostral, a gestão da companhia, pelos processos e resultados gerenciais, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou normativo. Trata-se de um importante componente de controle das corporações na busca da melhor alocação dos recursos do contribuinte, não só atuando para corrigir os desperdícios, as impropriedades/ disfunções, a negligência e a omissão, mas, principalmente, antecipando- se a essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos, em especial sob a dimensão da equidade, intimamente ligada ao imperativo de justiça social.”
necessidade de realizar auditorias internas vai de encontro com os objetivos de controle, controle de processos, processos e procedimentos do sistema de gestão. Logo, qualquer organização deverá garantir que as auditorias sejam realizadas em intervalos de tempo planejados, de acordo com os elementos citados. Quanto à auditoria externa, são encontradas algumas definições, principalmente relacionadas à questão financeira/contábil da organização, como a citada no portal da auditoria, que a trata como o exame das demonstrações financeiras feitas, com o propósito de expressar uma opinião sobre a propriedade com que estas apresentam a situação patrimonial e financeira da empresa e o resultado das operações no período do exame. Entretanto uma definição mais genérica de auditoria externa ocorreria quando se audita um fornecedor ou quando se é auditado por um cliente, por exemplo. Um exemplo simples é quando uma organização sofre uma auditoria de segurança da informação com base na norma ISO 27001. O auditor externo, de forma macro, verifica se todos os controles de segurança da informação necessários estão implantados.
Procedendo-se uma análise comparativa entre a Auditoria Interna e a Externa, chega-se a conclusão que elas têm muitas semelhanças, quais sejam:
Utilizam-se praticamente das mesmas técnicas:
§ Formulam sugestões de melhorias para deficiências encontradas.
§ Modificam a extensão de seus trabalhos de acordo com as suas observações e a eficiência dos sistemas contábeis e de controle interno existentes. A seguir, uma visão significativa dessas semelhanças:
Auditoria Interna
§ Realizada por um funcionário da empresa.
§ A revisão das atividades da empresa é contínua.
§ O objetivo principal é atender as necessidades da administração no cumprimento de políticas e normas, sem estar restrito aos assuntos financeiros.
Auditoria Externa
§ Contratação de um profissional independente.
§ O exame das informações comprobatórias das demonstrações financeiras é periódico, geralmente trimestral ou anual.
§ Atende às necessidades de terceiros quanto à fidedignidade das informações financeiras e determina a extensão do exame.
É importante frisar que a existência de auditoria externa não elimina a necessidade da auditoria interna e tampouco a recíproca é verdadeira, já que suas funções e objetivos são diferentes. Entretanto, um trabalho conjugado entre as auditorias pode ser por ambas utilizado para se evitar a duplicidade do trabalho. Uma integração eficiente entre a Auditoria Interna e Externa possibilitará ganhos significativos para a entidade, tais como:
§ Redução dos honorários;
§ Intercâmbio de informações;
§ Direcionamento de trabalhos;
§ Maior segurança ao auditor externo pela extensão e qualidade dos trabalhos realizados pelo auditor interno;
§ Cumprimento de prazos.
Auditoria Interna/Externa
A classificação quanto ao órgão fiscalizador/posicionamento do auditor destaca 2 tipos de auditoria aplicados, em sua maioria, nas organizações, independente da área de atuação ou forma de abordagem. Essa terminologia é utilizada pela grande maioria dos auditores para classificar um processo de auditoria. Desta forma, este item busca um maior detalhamento das características das auditorias internas e externas, dando maior atenção à auditoria interna, tendo em vista a sua aplicabilidade dentro das organizações. Segundo CONAB e COAUD (2008, p. 5), a auditoria interna é
“ o conjunto de técnicas que visa avaliar, de forma amostral, a gestão da companhia, pelos processos e resultados gerenciais, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou normativo. Trata-se de um importante componente de controle das corporações na busca da melhor alocação dos recursos do contribuinte, não só atuando para corrigir os desperdícios, as impropriedades/ disfunções, a negligência e a omissão, mas, principalmente, antecipando- se a essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos, em especial sob a dimensão da equidade, intimamente ligada ao imperativo de justiça social.”
necessidade de realizar auditorias internas vai de encontro com os objetivos de controle, controle de processos, processos e procedimentos do sistema de gestão. Logo, qualquer organização deverá garantir que as auditorias sejam realizadas em intervalos de tempo planejados, de acordo com os elementos citados. Quanto à auditoria externa, são encontradas algumas definições, principalmente relacionadas à questão financeira/contábil da organização, como a citada no portal da auditoria, que a trata como o exame das demonstrações financeiras feitas, com o propósito de expressar uma opinião sobre a propriedade com que estas apresentam a situação patrimonial e financeira da empresa e o resultado das operações no período do exame. Entretanto uma definição mais genérica de auditoria externa ocorreria quando se audita um fornecedor ou quando se é auditado por um cliente, por exemplo. Um exemplo simples é quando uma organização sofre uma auditoria de segurança da informação com base na norma ISO 27001. O auditor externo, de forma macro, verifica se todos os controles de segurança da informação necessários estão implantados.
O Profissional Auditor
"Funcionário encarregado de informar um tribunal ou repartição sobre a aplicação das leis a casos ocorrentes; Perito-contador encarregado de examinar livros contábeis" Fonte: Dicionário Michaelis
O que é ser um auditor?
Auditor é o profissional que examina cuidadosamente com o objetivo de averiguar se as atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente, se estas foram implementadas com eficácia e se estão adequadas à consecução dos objetivos. O auditor pode ser externo ou interno. Atualmente, o auditor interno tem a função de fiscalizar os processos da organização, analisando o procedimentos para determinar quais são mais produtivos e adequados às áreas. Já o auditor externo tem como tarefa principal analisar e validar as contas e saldos de balanço. Além disso, distribui-se em várias ramificações: auditoria de sistemas, auditoria de recursos humanos, auditoria da qualidade, auditoria de demonstrações financeiras, auditoria jurídica, auditoria contábil, etc.
Quais as características necessárias para ser um auditor?
É muito importante, na profissão de auditor, exercer as funções com honestidade, sempre de acordo com as leis e os interesses dos clientes. Além
disso, outras características interessantes são:
integridade;
responsabilidade;
confiabilidade;
ser organizado;
ser ético;
ser flexível;
ser dedicado;
estar em constante atualização;
gostar de cálculos matemáticos;
postura crítica;
segurança diante de problemas;
capacidade de lidar com o stress do trânsito;
disciplina;
comprometimento;
honestidade;
disponibilidade para viagens;
ter conhecimentos básicos de informática.
Qual a formação necessária para ser um auditor?
Para trabalhar na área de auditoria é preciso ter diploma de graduação de curso superior em Ciências Contábeis. O curso tem a duração de quatro anos e exige que o estudante goste de matemática. Entre as disciplinas do currículo, estão: análise de balanço, técnicas contábeis, estatística, contabilidade geral e comercial, direito tributário e auditoria. Além disso, é importante saber falar inglês. O profissional para exercer a profissão deve estar registrado no Conselho Regional de Contabilidade (CRC de sua região). Os auditores que pretenderem auditar entidades de capital aberto e aquelas que operam no mercado financeiro sujeitas ao controle do Banco Central do Brasil, devem estar registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Principais Atividades
elaborar e analisar demonstrações contábeis de empresas de diversos segmentos;
revisar procedimentos de controle interno;
elaborar relatórios;
negociar em Bolsa de Valores;
avaliar o ambiente de controle interno;
auditar as contas com o objetivo de emitir um parecer dos auditores independentes;
prestar contas das entidades de direto público.
Áreas de atuação e especialidades
O auditor pode atuar tanto no setor público como no privado, principalmente nas multinacionais. Nas empresas, normalmente ele começa em um escritório de auditoria externa, e com o decorrer do tempo, alguns profissionais tornam-se se auditores internos de grandes corporações.
Especializações:
Ø contador geral;
Ø controlador;
Ø contador judicial;
Ø contador de Prefeituras e outros órgãos da administração indireta;
Ø oficial contador;
Ø auditor independente ou externo: profissionais da mais alta importância por exercerem o papel de controladores externos. Os acionistas das sociedades anônimas de capital aberto, por meio dos auditores independentes, fiscalizam as contas administrativas da empresa;
Ø Auditor contábil: verifica se as contas consignadas no balancete ou balanço expressam a realidade. Seu parecer sobre as demonstrações é como um certificado de que o balanço contábil está correto;
Ø Auditor trabalhista: deve conhecer profundamente as leis, a previdência, as normas de segurança e medicina de trabalho, e os controles internos da área de Recursos Humanos;
Ø Auditor fiscal (ICMS e IPI): averigua o correto cálculo e recolhimento do IPI, ICMS, ISS, CIDE etc;
Ø Auditor tributário (IRPJ, CSSL, PIS, Cofins e outros impostos): entra em ação após a análise das bases de cálculo do imposto de renda, da contribuição social sobre o lucro, Pis, Cofins e outros impostos;
Ø Auditor gerencial (controles internos e área financeira): verifica a segurança das transações da empresa quanto aos seus controles de caixa, contas a pagar e a receber, estoques, faturamento, vendas, suprimento, recebimento de mercadorias, orçamento, compras etc;
Ø Auditor de demonstrações financeiras;
Ø Auditor de gestão;
Ø Auditor interno: os maiores empregadores são os bancos, que contratam também economistas e advogados para essas funções;
Ø Auditor ambiental.
Mercado de trabalho
O espaço para os auditores está crescendo rapidamente no país. As razões são várias, mas a principal é a chegada de investidores estrangeiros, que forçam a profissionalização cada vez maior das empresas, como o controle de gastos por parte dos executivos e dos impostos pagos. Por isso, quem investe nesse segmento vê perspectivas interessantes se abrindo. O profissional de auditoria pode trabalhar em empresas especializadas. Além disso, é possível atuar em empresas que mantêm um departamento específico para cuidar dos procedimentos internos. Já a auditoria externa deve ser feita por terceiros, garantindo assim a idoneidade do processo. A profissão é um dos melhores caminhos para o profissional formado em Ciências Contábeis.
Curiosidades
É difícil precisar quando começa a história da auditoria, pois toda a pessoa que possuía a função de verificar a legitimidade dos fatos econômico-financeiros, prestando contas a um superior, pode ser considerada como auditor. Os imperadores romanos nomeavam altos funcionários que eram encarregados de supervisionar as operações financeiras de seus administradores provinciais e lhes prestar contas verbalmente. Na França, no século III, os
barões tinham que realizar leitura pública das contas de seus domínios, na presença de funcionários designados pela Coroa. Na Inglaterra, por ato do
Parlamento, o rei Eduardo I dava direito aos barões de nomear seus prepostos. Ele próprio mandou verificar as contas do testamento de sua falecida esposa. A aprovação desses auditores é atestada em um documento que constitui um dos primeiros relatórios de auditoria, denominado "probatur sobre as contas". No Brasil colonial, tínhamos a figura do juiz colonial, o olho do rei, que era destacado pela Coroa portuguesa para verificar o correto recolhimento dos tributos para o Tesouro, reprimindo e punindo fraudes. Mas o grande salto da auditoria ocorreu após a crise econômica americana de 1929. No início dos anos 30, é criado o famoso Comitê May, um grupo de trabalho instituído com a finalidade de estabelecer regras para as empresas que tivessem suas ações cotadas em bolsa, tornando obrigatória a Auditória Contábil Independente nos demonstrativos financeiros dessas empresas.
FONTES:
Universidade de Brasília.
AUDITORIA externa ou auditoria independente. Portal da auditoria. nov. 2011. Disponível
em: < http://www.portaldeauditoria.com.br/sobreauditoria/o-que-e-Auditoria-Externa.asp>.
AVILA, Rafael. Imagem de lupa sobre gráficos financeiros: auditoria. Blog luz loja de consultoria. 2 nov. 2011. Disponível em:
< http://blog.lojadeconsultoria.com.br/inspiracao/conheca-as-10-empresas-mais-sustentaveis-do-mundo-sera-mesmo/attachment/imagem-
BRITISH STANDARDS INSTITUTE (BSI). Auditor Interno ISO/IEC 27001:2005 Sistema de Gestão de Segurança da Informação – BSI Learning, 2008.
BRITISH STANDARDS INSTITUTE (BSI). Curso Auditor Interno ISO/IEC 27001: 2005 SGSI, BSI Learning, 2008.
DIAS, Cláudia. Segurança e auditoria da tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Excel Books, E2000.
ISO/IEC 27001. Tecnologia da Informação, Técnicas de Segurança, Sistemas de Gerenciamento de Segurança da Informação, Necessidades
ISO/IEC, 2005.
ISO/IEC 27002. Information technology, Security techniques, Code of practice for information security management,
Redesignation of ISO/IEC 17799: 2005.
MANUAL de auditoria interna. 2a versão. Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB; Coordenadoria de Auditoria Interna (COAUD),
2008. Disponível em: < http://www.conab.gov.br/downloads/regulamentos/ManualdeAuditoriaInterna.pdf>.
MELLO, Agostinho de Oliveira. Instituto dos auditores internos do Brasil. Organização básica da auditoria interna. Biblioteca Técnica de Auditoria Interna, 2005.
NBR ISO 19011. Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade, NBR. 2002.
NETO, Abílio Bueno; SOLONCA, Davi. Auditoria de sistemas informatizados. Palhoça: UnisulVirtual, 2007.
SÊMOLA, Marcos. A importância da gestão da segurança da informação. 2010.
Disponível em:
http://www.lyfreitas.com/artigos_mba/GestaoSegurancaInformacao.pdf. Acesso em: 9 dez. 2011.
SHAO-HUA Zhang, NING Gu. Research on Workflow of Virtual Organization, The Eighth International Conference on Computer Supported Cooperative Work in Design, Xiamen, China, 2003.
UNIDADE de auditoria interna. Definições de auditoria interna. Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), 05 mar. 2009.
Disponível em http://www2.ufersa.edu.br/portal/divisoes/audint/1315. Acesso em: 9 dez. 2011.
O que é ser um auditor?
Auditor é o profissional que examina cuidadosamente com o objetivo de averiguar se as atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente, se estas foram implementadas com eficácia e se estão adequadas à consecução dos objetivos. O auditor pode ser externo ou interno. Atualmente, o auditor interno tem a função de fiscalizar os processos da organização, analisando o procedimentos para determinar quais são mais produtivos e adequados às áreas. Já o auditor externo tem como tarefa principal analisar e validar as contas e saldos de balanço. Além disso, distribui-se em várias ramificações: auditoria de sistemas, auditoria de recursos humanos, auditoria da qualidade, auditoria de demonstrações financeiras, auditoria jurídica, auditoria contábil, etc.
Quais as características necessárias para ser um auditor?
É muito importante, na profissão de auditor, exercer as funções com honestidade, sempre de acordo com as leis e os interesses dos clientes. Além
disso, outras características interessantes são:
integridade;
responsabilidade;
confiabilidade;
ser organizado;
ser ético;
ser flexível;
ser dedicado;
estar em constante atualização;
gostar de cálculos matemáticos;
postura crítica;
segurança diante de problemas;
capacidade de lidar com o stress do trânsito;
disciplina;
comprometimento;
honestidade;
disponibilidade para viagens;
ter conhecimentos básicos de informática.
Qual a formação necessária para ser um auditor?
Para trabalhar na área de auditoria é preciso ter diploma de graduação de curso superior em Ciências Contábeis. O curso tem a duração de quatro anos e exige que o estudante goste de matemática. Entre as disciplinas do currículo, estão: análise de balanço, técnicas contábeis, estatística, contabilidade geral e comercial, direito tributário e auditoria. Além disso, é importante saber falar inglês. O profissional para exercer a profissão deve estar registrado no Conselho Regional de Contabilidade (CRC de sua região). Os auditores que pretenderem auditar entidades de capital aberto e aquelas que operam no mercado financeiro sujeitas ao controle do Banco Central do Brasil, devem estar registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Principais Atividades
elaborar e analisar demonstrações contábeis de empresas de diversos segmentos;
revisar procedimentos de controle interno;
elaborar relatórios;
negociar em Bolsa de Valores;
avaliar o ambiente de controle interno;
auditar as contas com o objetivo de emitir um parecer dos auditores independentes;
prestar contas das entidades de direto público.
Áreas de atuação e especialidades
O auditor pode atuar tanto no setor público como no privado, principalmente nas multinacionais. Nas empresas, normalmente ele começa em um escritório de auditoria externa, e com o decorrer do tempo, alguns profissionais tornam-se se auditores internos de grandes corporações.
Especializações:
Ø contador geral;
Ø controlador;
Ø contador judicial;
Ø contador de Prefeituras e outros órgãos da administração indireta;
Ø oficial contador;
Ø auditor independente ou externo: profissionais da mais alta importância por exercerem o papel de controladores externos. Os acionistas das sociedades anônimas de capital aberto, por meio dos auditores independentes, fiscalizam as contas administrativas da empresa;
Ø Auditor contábil: verifica se as contas consignadas no balancete ou balanço expressam a realidade. Seu parecer sobre as demonstrações é como um certificado de que o balanço contábil está correto;
Ø Auditor trabalhista: deve conhecer profundamente as leis, a previdência, as normas de segurança e medicina de trabalho, e os controles internos da área de Recursos Humanos;
Ø Auditor fiscal (ICMS e IPI): averigua o correto cálculo e recolhimento do IPI, ICMS, ISS, CIDE etc;
Ø Auditor tributário (IRPJ, CSSL, PIS, Cofins e outros impostos): entra em ação após a análise das bases de cálculo do imposto de renda, da contribuição social sobre o lucro, Pis, Cofins e outros impostos;
Ø Auditor gerencial (controles internos e área financeira): verifica a segurança das transações da empresa quanto aos seus controles de caixa, contas a pagar e a receber, estoques, faturamento, vendas, suprimento, recebimento de mercadorias, orçamento, compras etc;
Ø Auditor de demonstrações financeiras;
Ø Auditor de gestão;
Ø Auditor interno: os maiores empregadores são os bancos, que contratam também economistas e advogados para essas funções;
Ø Auditor ambiental.
Mercado de trabalho
O espaço para os auditores está crescendo rapidamente no país. As razões são várias, mas a principal é a chegada de investidores estrangeiros, que forçam a profissionalização cada vez maior das empresas, como o controle de gastos por parte dos executivos e dos impostos pagos. Por isso, quem investe nesse segmento vê perspectivas interessantes se abrindo. O profissional de auditoria pode trabalhar em empresas especializadas. Além disso, é possível atuar em empresas que mantêm um departamento específico para cuidar dos procedimentos internos. Já a auditoria externa deve ser feita por terceiros, garantindo assim a idoneidade do processo. A profissão é um dos melhores caminhos para o profissional formado em Ciências Contábeis.
Curiosidades
É difícil precisar quando começa a história da auditoria, pois toda a pessoa que possuía a função de verificar a legitimidade dos fatos econômico-financeiros, prestando contas a um superior, pode ser considerada como auditor. Os imperadores romanos nomeavam altos funcionários que eram encarregados de supervisionar as operações financeiras de seus administradores provinciais e lhes prestar contas verbalmente. Na França, no século III, os
barões tinham que realizar leitura pública das contas de seus domínios, na presença de funcionários designados pela Coroa. Na Inglaterra, por ato do
Parlamento, o rei Eduardo I dava direito aos barões de nomear seus prepostos. Ele próprio mandou verificar as contas do testamento de sua falecida esposa. A aprovação desses auditores é atestada em um documento que constitui um dos primeiros relatórios de auditoria, denominado "probatur sobre as contas". No Brasil colonial, tínhamos a figura do juiz colonial, o olho do rei, que era destacado pela Coroa portuguesa para verificar o correto recolhimento dos tributos para o Tesouro, reprimindo e punindo fraudes. Mas o grande salto da auditoria ocorreu após a crise econômica americana de 1929. No início dos anos 30, é criado o famoso Comitê May, um grupo de trabalho instituído com a finalidade de estabelecer regras para as empresas que tivessem suas ações cotadas em bolsa, tornando obrigatória a Auditória Contábil Independente nos demonstrativos financeiros dessas empresas.
FONTES:
Universidade de Brasília.
AUDITORIA externa ou auditoria independente. Portal da auditoria. nov. 2011. Disponível
em: < http://www.portaldeauditoria.com.br/sobreauditoria/o-que-e-Auditoria-Externa.asp>.
AVILA, Rafael. Imagem de lupa sobre gráficos financeiros: auditoria. Blog luz loja de consultoria. 2 nov. 2011. Disponível em:
< http://blog.lojadeconsultoria.com.br/inspiracao/conheca-as-10-empresas-mais-sustentaveis-do-mundo-sera-mesmo/attachment/imagem-
BRITISH STANDARDS INSTITUTE (BSI). Auditor Interno ISO/IEC 27001:2005 Sistema de Gestão de Segurança da Informação – BSI Learning, 2008.
BRITISH STANDARDS INSTITUTE (BSI). Curso Auditor Interno ISO/IEC 27001: 2005 SGSI, BSI Learning, 2008.
DIAS, Cláudia. Segurança e auditoria da tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Excel Books, E2000.
ISO/IEC 27001. Tecnologia da Informação, Técnicas de Segurança, Sistemas de Gerenciamento de Segurança da Informação, Necessidades
ISO/IEC, 2005.
ISO/IEC 27002. Information technology, Security techniques, Code of practice for information security management,
Redesignation of ISO/IEC 17799: 2005.
MANUAL de auditoria interna. 2a versão. Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB; Coordenadoria de Auditoria Interna (COAUD),
2008. Disponível em: < http://www.conab.gov.br/downloads/regulamentos/ManualdeAuditoriaInterna.pdf>.
MELLO, Agostinho de Oliveira. Instituto dos auditores internos do Brasil. Organização básica da auditoria interna. Biblioteca Técnica de Auditoria Interna, 2005.
NBR ISO 19011. Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade, NBR. 2002.
NETO, Abílio Bueno; SOLONCA, Davi. Auditoria de sistemas informatizados. Palhoça: UnisulVirtual, 2007.
SÊMOLA, Marcos. A importância da gestão da segurança da informação. 2010.
Disponível em:
http://www.lyfreitas.com/artigos_mba/GestaoSegurancaInformacao.pdf. Acesso em: 9 dez. 2011.
SHAO-HUA Zhang, NING Gu. Research on Workflow of Virtual Organization, The Eighth International Conference on Computer Supported Cooperative Work in Design, Xiamen, China, 2003.
UNIDADE de auditoria interna. Definições de auditoria interna. Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), 05 mar. 2009.
Disponível em http://www2.ufersa.edu.br/portal/divisoes/audint/1315. Acesso em: 9 dez. 2011.